A ONG Rede Povos da Floresta intensificou a preservação do meio ambiente e das culturas indígenas com o uso da internet, que chegou às comunidades nativas graças à produção de energia solar e à conexão via satélite
Revista Vida Simples – 04/2010
Conversar com um índio ashaninka que vive em uma pequena aldeia no interior do estado do Acre, por e-mail? Sim, o que há alguns anos era absolutamente impensável hoje é algo viável graças a ações como a da Rede Povos da Floresta. Criada em 2003, a rede virtual é resultado de um movimento social que começou nos anos 90 com o seringueiro Chico Mendes e algumas lideranças indígenas, e hoje reúne comunidades unidas pelos mesmos ideais: o de preservação do meio ambiente, das culturas tradicionais e dos territórios originais através do acesso à informação e da comunicação.
Com energia elétrica gerada por placas solares e conexão via satélite, a internet chega a comunidades isoladas e áreas remotas onde antes, na maioria dos casos, não existia nenhum tipo de comunicação. Junto, a Rede promove atividades como a Nanapini, que estimula o reflorestamento conduzido pelas próprias comunidades da região amazônica, e viabiliza a criação dos chamados polos de irradiação, como o Centro Yorenka Ãtame de Formação dos Saberes da Floresta, na aldeia Apiwtxa, no Acre, que é um espaço de educação, intercâmbio e difusão de práticas de manejo sustentável dos recursos naturais da região do rio Amônia mantido pelos ashaninka.
Muita gente ainda torce o nariz para a ideia de misturar tecnologia de ponta com comunidades nativas. Mas a iniciativa vem mostrando na prática que, numa época em que se discute tanto a preservação das florestas, os índios são grandes guardiões ao fazer a vigília e o monitoramento das práticas abusivas contra o meio ambiente que, muitas vezes, passavam batidas aos olhos do resto da sociedade devido ao isolamento geográfico.
Conversar com um índio ashaninka que vive em uma pequena aldeia no interior do estado do Acre, por e-mail? Sim, o que há alguns anos era absolutamente impensável hoje é algo viável graças a ações como a da Rede Povos da Floresta. Criada em 2003, a rede virtual é resultado de um movimento social que começou nos anos 90 com o seringueiro Chico Mendes e algumas lideranças indígenas, e hoje reúne comunidades unidas pelos mesmos ideais: o de preservação do meio ambiente, das culturas tradicionais e dos territórios originais através do acesso à informação e da comunicação.
Com energia elétrica gerada por placas solares e conexão via satélite, a internet chega a comunidades isoladas e áreas remotas onde antes, na maioria dos casos, não existia nenhum tipo de comunicação. Junto, a Rede promove atividades como a Nanapini, que estimula o reflorestamento conduzido pelas próprias comunidades da região amazônica, e viabiliza a criação dos chamados polos de irradiação, como o Centro Yorenka Ãtame de Formação dos Saberes da Floresta, na aldeia Apiwtxa, no Acre, que é um espaço de educação, intercâmbio e difusão de práticas de manejo sustentável dos recursos naturais da região do rio Amônia mantido pelos ashaninka.
Muita gente ainda torce o nariz para a ideia de misturar tecnologia de ponta com comunidades nativas. Mas a iniciativa vem mostrando na prática que, numa época em que se discute tanto a preservação das florestas, os índios são grandes guardiões ao fazer a vigília e o monitoramento das práticas abusivas contra o meio ambiente que, muitas vezes, passavam batidas aos olhos do resto da sociedade devido ao isolamento geográfico.
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